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 + Sinagoga

Logo após a II Guerra Mundial, os imigrantes judeus que tinham aberto suas lojas e fábricas na região da Vila Mariana, reuniam-se para ajudar os sobreviventes dos campos de concentração e coordenar o recebimento de doações que seriam enviadas para a HIAS (Hebrew Immigrant Aid Society), uma instituição filantrópica na Suíça. 

O grupo liderado por Miguel Schapiro, Kelman Orenstein e Francisco Aizemberg percebendo a necessidade de um local que oferecesse aos jovens atividades culturais e, fosse, ao mesmo tempo, comunitário e religioso, convidaram Bernardo Guertzenstein, considerado o mais proeminente morador judeu da Vila Mariana, para presidir a sociedade que seria fundada. 

Bernardo, farmacêutico e pesquisador de ervas da Amazônia, era proprietário do antigo Laboratório Catedral, na Praça da Sé. Seu pai, Mordechai Guertzenstein, havia sido um rabino muito respeitado, conhecido como um grande pensador, que imigrou da Argentina para o sul do Brasil no final do século passado. 

Em 20 de dezembro de 1948, finalmente foi fundada a Associação Cultural Religiosa Brasileira Israelita da Vila Mariana - Acrelbi, cujos objetivos iniciais eram "cultivar entre os associados o espírito da religião mosaica, manter um curso de ensino religioso e organizar reuniões culturais". Bernardo Guertzenstein foi eleito presidente por unanimidade. 

A Acrelbi logo adquiriu um terreno de 20x50m na rua Pinto Ferraz, que mais tarde teria o nome trocado por rua Madre Cabrini, onde o prédio foi construído. Em cima ficava um salão para a sinagoga e embaixo, quatro quartos para servirem de sala de aula, já levando adiante a idéia de uma escola. 

O registro oficial da Sinagoga Mordechai Guertzenstein, nome dado em homenagem a Bernardo e ao renomado rabino, aconteceu em 9 de setembro de 1951, em uma cerimônia simples na recém-construída sede da entidade.

+ História passo a passo

O registro oficial da escola (e da sinagoga), feito com uma solenidade de inauguração, aconteceu em 9 de setembro de 1951.

A solenidade foi presidida por Bernardo Guertzenstein. Discursaram pais de alunos, o diretor Simão Faiguenboim e um representante do Keren Kayemet LeIsrael (KKL).  Os discursos, muitos em iídiche, enfatizavam a importância do novo colégio.

A escola passou a funcionar no térreo. No grande terreno descampado foi feito um gramado e um tanque de areia. Anos mais tarde, em 1959, era inaugurado um salão e novas salas de aula na parte anterior do terreno.
A primeira turma do Peretz começou com 7 alunos, todos filhos de sócios da ACRELBI. Embora tivessem  idades diferentes, as atividades eram feitas em conjunto, em um único grupo chamado Jardim da Infância.

No ano seguinte, as crianças foram divididas por idade em duas turmas: um jardim e uma primeira série do primário. Um ano depois começaria a segunda série, e assim por diante. Na quarta série, participava de um teste oficial para se matricular no ginásio em outra escola.
  
Em 1965, a Educação Infantil mudou-se para uma casa alugada na Av. Brasil e um prédio foi comprado na rua Madre Cabrini para abrigar o curso do Ensino Fundamental.

Em 1975, foi criado o curso Ensino do Médio. A ideia era que o ensino se baseasse na própria experiência dos alunos. Uma frase muito usada era “formar em vez de informar”. Os alunos do então colegial eram conhecidos por sua visão crítica e questionadora dos fatos.

Em 1980, foi inaugurada a nova Unidade do Ensino Fundamental I, à rua Estado de Israel, pois o antigo prédio já não comportava o número de alunos.

Em 1990, foi criada a Associação Paipe - Pais de Alunos do I.L. Peretz - organização formal cujos objetivos eram fazer valer suas reivindicações e assim, participarem mais ativamente das atividades desenvolvidas por seus filhos na escola. Desta comissão formou-se uma nova diretoria da Acrelbi que, em maio de 1991, tomou posse.

Neste mesmo ano, comemorava-se os 40 anos do Colégio e começava uma nova fase. Criou-se o Peretz Projeto Futuro cuja principal característica era a reformulação do ensino e das instalações, atualizando, informatizando, enfim, inovando. 

A aproximação física das unidades era a principal meta deste projeto. Para tanto, deu-se início a uma grande campanha de arrecadação de donativos. Em maio de 1993, foi inaugurada, à rua Madre Cabrini, a nova Unidade da Educação Infantil, construída e projetada de acordo com as exigências físicas e pedagógicas dos cursos.

Em 12 de setembro de 1995, após um grande esforço de toda a Comunidade Peretz, concretizava-se mais um projeto de ampliação e redimensionamento das instalações físicas da escola: são inauguradas as novas unidades do Ensino Fundamental II e Ensino Médio e a nova Sinagoga Mordechai Guertzenstein, também à rua Madre Cabrini.
 
Em 2001, o Peretz inaugurou as instalações da Midiateca, que se seguiram às salas de e-learning, e mostram a constante preocupação com a excelência de ensino e o compromisso em oferecer o que há de mais moderno.
Em constante expansão, comprou, em 2009, mais de 530 m² de terreno e 257 m² de área construída para suas futuras instalações.

Sintonizado com os avanços em educação, o Peretz está sempre à frente, antecipando tendências e agregando diferenciais que garantem a qualidade de seu ensino.